Mesmo com o avanço da tecnologia e do computador pessoal, muitas indústrias mais tradicionais se fecharam às facilidades que softwares, apps e a automatização trazem. Porém, a chegada da pandemia de COVID-19 evidenciou cortes de custos e benefícios trazidos pela digitalização, acelerando esse processo.
Por exemplo, o aplicativo de conversas Zoom foi usado em audiências e reuniões desde o princípio da pandemia. Sem dúvidas essa é uma boa opção não só pela segurança em tempos de COVID-19, mas também porque poupa recursos e tempo de todos os envolvidos.
As inovações penetram até os rincões do Brasil agrícola, onde boa parte dos produtores agropecuários têm interesse crescente em serviços digitais e vêm incorporando softwares e ferramentas de geolocalização para a agricultura de precisão de maneira crescente durante o período pandêmico.
Outras empresas de diversos setores já estavam no mundo online, mas começaram a solidificar sua presença virtual. O segmento do comércio eletrônico, em especial, vem usando de modo crescente os bate-papos (chats) automatizados ou robôs de resposta via WhatsApp.
Esse tipo de tecnologia já era bastante utilizada por empresas de iGaming, como as avaliadas pelo Inside Casino, para a solução de problemas e demandas do consumidor. Assim, casas de jogos conseguem oferecer opções de entretenimento em grande escala sem incorrer em custos proibitivos de operação.
Porém, diante de uma demanda crescente de empresas por serviços de comunicação automatizada, as ferramentas do gênero competem entre si e se aprimoram para oferecer inteligência artificial capaz de executar vendas, atender e entender as intenções dos clientes na interação para o emergente “conversational commerce” (comércio interativo).
A medicina também passa por uma grande reformulação e as ideias não param de pipocar. O setor médico sempre esteve intimamente ligado à tecnologia na criação de máquinas de exames e cirurgias e criação de vacinas e remédios, mas agora parece que a evolução chegou ao contato entre paciente e médico.
Uma matéria publicada pela Istoé Dinheiro intitulada “Ninguém Segura a Telemedicina”, diz tudo. Segundo apuração, a empresa TeleMed, uma das inovadoras nesse conceito, crescerá 300% neste ano de 2020.
A pandemia pode ter acelerado o processo de crescimento, mas a ideia se sustenta mesmo quando tudo voltar ao normal e as pessoas puderem sair de casa desimpedidas.
Afinal, alguém com sintomas da gripe não precisa ir até um posto de saúde para ter seu primeiro “contato” com um médico e o tratamento pode começar até antes que ambos se encontrem fisicamente.
O mesmo princípio serve para o campo da odontologia. O dentista e seu paciente podem ter um encontro online antes do físico para uma triagem ser feita e o processo ter início.
Claro que não há substituto para uma extração de siso ou a realização de um canal, mas a telemedicina pode poupar tempo e recursos adiantando processos e facilitando o encontro das duas partes.
Atualmente, a digitalização de dados e a comunicação rápida também são campos tecnológicos que viabilizam melhorias significativas. O escaneamento intraoral permite captar e processar mais de mil imagens por segundo.
É uma inovação que pode substituir os moldes bucais de gesso, pois gera imagens imediatas numa tela, com alta qualidade e ajustáveis, conforme a necessidade. Os ganhos também podem ser observados na comodidade do paciente durante o processo em comparação ao gesso.
A cirurgia guiada, por outro lado, traz benefícios significativos a procedimentos de implantologia permitindo a criação do molde com ajuda de um software. Os dados coletados com a moldagem são processados por uma empresa especializada, que fornece um guia personalizado do paciente.
Assim, o cirurgião só precisa atuar nos locais indicados, o que evita incisões adicionais, aumentando a qualidade do procedimento e diminuindo o tempo de recuperação pós-operatório. A tendência é que essas inovações técnicas tornem a prática odontológica e médica muito mais adaptada à fisiologia e às particularidades do organismo de cada paciente.
Não faltam softwares que ajudam na operação de um consultório, por exemplo. Existem softwares de gestão como o Clinica Ideal que ajudam os proprietários a controlar as finanças, marketing, operação e até contato com os pacientes, centralizando essas ações.
Também não faltam softwares que auxiliam em procedimentos e salvam vidas nos tratamentos e processos cirúrgicos.
Entretanto há uma última fronteira que ganhará cada vez mais espaço: a ajuda na prevenção. Seja com aplicativos no celular ou wearables – óculos, relógios, pulseiras inteligentes -, o futuro aponta para o acompanhamento clínico em tempo real.
Assim como já é possível saber seu batimento cardíaco de forma simultânea, não estamos longe de ter mais informações como níveis de estresse, açúcar no sangue, qualidade do sono, a disposição, usando o melhor do Big Data e da análise de dados.
Hoje já existem aplicativos que prometem contribuir para melhorar a saúde bucal das pessoas, como o Brush Times que indica o tempo de escovação dos dentes, e o Desencoste Seus Dentes, um aplicativo indicado para pessoas com bruxismo que tem dicas sobre o problema e pode ser configurado para emitir alertas para o usuário não apertar os dentes.
Além disso, a equipe de pesquisadores da Escola de Engenharia da Universidade Tufts, em Massachusetts, desenvolveu uma solução para monitorar a ingestão de alimentos, um pequeno sensor de apenas 4 mm² que pode ser acoplado aos dentes e é capaz de fazer “a amostragem e o monitoramento de analitos na cavidade bucal fazendo o monitoramento precoce da saúde bucal e estados fisiológicos, como fadiga e amostragem de saliva”, segundo o professor de Engenharia Fiorenzo Omenetto
Tudo isso permitirá o compartilhamento em tempo real com profissionais de saúde e atuar na prevenção de doenças ou o tratamento rápido, salvando vidas.
Quando se fala em inteligência artificial e internet das coisas a primeira impressão sempre é a rejeição causada por anos e anos de filmes com revoltas das máquinas e guerra entre humanos e robôs.
A medicina será fundamental para essa imagem mudar, afinal robôs já ajudam em cirurgias e ajudam a tornar os procedimentos menos invasivos e eficazes, como explica esta matéria do jornal da USP.
Ainda não é o cenário perfeito, já que o custo é elevado – o Brasil ainda sofre com falta de médicos e estrutura na rede pública, então robôs é realmente uma conversa futurista – e ainda há aspectos a serem corrigidos. Mas assim como em diversos outros setores, a automatização de processos repetitivos é uma realidade, deixando os humanos com o conhecimento e a criatividade. Na área médica não será diferente.
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