Plano de tratamento odontológico: entenda o que é e como fazê-lo

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O plano de tratamento odontológico é essencial para oferecer um atendimento eficiente em casos de problemas bucais mais complexos. Entenda agora como elaborá-lo de forma correta.

Plano de tratamento odontológico sobre a mesa

Montar um plano de tratamento pode parecer algo óbvio em casos mais simples de saúde bucal, por isso muitos dentistas podem nem mesmo se preocupar em elaborar um planejamento bem definido.

Mas e quando o paciente que senta na sua cadeira apresenta um caso grave ou complexo de complicações bucais? Nesse cenário, você se sentiria pronto para apresentar seu plano?

O que poucos dentistas sabem é que esse tipo de planejamento não só ajuda na eficiência do tratamento, mas também ajuda a fidelizar o paciente, contribuindo para o aumento de faturamento.

Um tratamento mais eficiente para seu paciente que ainda coloca mais dinheiro no seu bolso? Descubra como unir o útil ao agradável neste conteúdo do blog Clínica Ideal.

O que é um plano de tratamento?

Talvez o conceito te pareça simples, mas para realmente entender como elaborar o plano de tratamento odontológico é preciso relembrar rapidamente o que ele é.

Em termos práticos, esse tipo de planejamento não é nada mais que ordenar uma série de procedimentos com a intenção de solucionar a questão de saúde bucal do seu paciente da forma mais eficiente e adequada para as especificidades dele.

Dessa forma, erradicando a doença que o atinge, retomando a função normal do órgão e prevenindo futuras complicações.

Como elaborar um plano de tratamento?

É claro que o plano pode ser diferente para diferentes casos. No entanto, seguir uma metodologia de definição é essencial para realizá-lo corretamente.

Dentistas experientes recomendam se atentar para os seguintes fatores durante a elaboração:

  • Evidências científicas;
  • Experiência profissional;
  • Especificidades clínicas do paciente;
  • Realidade financeira do paciente.

Alguns passos são indispensáveis para a elaboração correta do plano, a seguir listamos alguns deles para facilitar a sua vida:

Consulta Inicial e Exames

Como o próprio nome já diz, a consulta inicial é o primeiro contato que você tem com o paciente. Nela, você vai estabelecer a relação com quem planeja realizar o plano de tratamento.

Você deve realizar a anamnese para compreender o histórico médico, compreendendo questões como doenças sistêmicas, medicação sistêmica, hábitos e vícios e qual o principal sintoma que incomoda seu paciente.

Feito isso, o passo seguinte é a realização do exame clínico, compreendendo melhor o quadro do paciente. Além da solicitação do exame radiográficos e demais exames complementares que se mostrarem necessários.

Só com o entendimento completo da situação é que você pode realizar um planejamento de forma correta.

Urgências

É natural que o passo seguinte seja a resolução de urgências, ou seja, realizar procedimento focados em eliminar dores, lesões, traumatismo ou, em alguns casos, até mesmo questões estéticas.

São por motivos sintomáticos como esses que o paciente te procurou em primeiro lugar e são eles que devem ser solucionados primeiro.

Periodontia

O preparo periodontal também é essencial para realizar um tratamento eficiente, nele você cria as condições ideais para realizar procedimentos mais complexos posteriormente.

Esse também é o momento de orientar corretamente seu paciente sobre a higiene bucal necessária dentro do seu plano além de permitir a regeneração dos tecidos gengivais.

Endodontia

Outro ponto importante no planejamento são os tratamento endodônticos, ou seja, procedimentos ligados a polpa dentária, tecidos periapicais e os canais radiculares.

Cirurgia

Em seguida, você pode focar em cirurgias menores, normalmente ligados a estética ou funcionalidades bucais.

Além disso, caso seja o quadro do paciente, você também deve focar em cirurgias pré-protéticas, criando condições para próteses.

Dentística

Os tratamentos dentísticos também devem estar inclusos no plano de tratamento. Restaurações diretas e indiretas, clareamentos, facetas e outras questões estéticas.

Ortodontia

A etapa seguinte é a ortodontia, isso é, propor uma série de procedimentos ligados à estrutura dos arcos dentários, como a má-oclusão, abertura ou fechamento de espaços e disfunções.

Reabilitação protética

Ainda outra etapa do tratamento é a reabilitação protética, na qual acontece a implantação da prótese dentária junto com as instruções de manutenção.

Quais são as vantagens do plano de tratamento?

As vantagens do plano de tratamento odontológico vão muito além de elaborar um tratamento eficiente para seu paciente.

Com ela, torna-se possível estabelecer uma relação mais duradoura capaz de aumentar o valor investido pelo paciente em sua clínica.

Afinal, fica estabelecido um contrato contínuo de diferentes tratamentos em um período de tempo mais longo que o normal.

Não à toa, no marketing odontológico é consenso dos especialistas dizer que um paciente fidelizado é mais lucrativo que captar pacientes novos.

Como apresentar o plano de tratamento para o paciente

Quantas vezes você já se deparou com pacientes que apareceram na primeira consulta e nunca mais voltaram?

Isso acontece porque muitas vezes os profissionais dentistas não usam nenhum tipo de método para conquistar ou fidelizar aquele paciente.

Nesse sentido, o plano de tratamento é uma excelente oportunidade para botar em prática suas habilidades enquanto vendedor.

Mas convencer o paciente, que muitas vezes veio apenas para uma simples consulta, que é necessário a contratação de algo com custos e duração mais altos que o esperado não é tarefa fácil.

Por isso, é sempre importante que você explique bem ao seu paciente a importância da contratação do plano, explicando as complicações que a situação atual dele pode resultar e como a será a realidade dele após o tratamento.

Uma boa opção, principalmente quando existem questões estéticas envolvidas, é mostrar a ele fotos, no estilo antes e depois, de outros pacientes que seguiram o plano.

Além disso, é sempre uma boa ideia apresentar dois tipos de planos ao paciente, com diferentes preços e durações para que ele possa optar pelo que mais se encaixa no bolso e realidade dele.

Tire o plano do papel e coloque em prática

Neste conteúdo, você viu que o plano de tratamento nada mais é que listar de forma ordenada os procedimentos necessários para tratar um paciente.

Vimos que a elaboração de um plano precisa passar pelas evidências científicas, experiência profissional do dentista, especificidades clínicas e realidade econômica do paciente.

Mesmo que cada caso seja diferente, é comum que o plano de tratamento odontológico sigas as etapas da consulta inicial, tratamento de urgências, periodontia, endodontia, cirurgias, dentística, ortodontia e reabilitação protética.

Com tudo isso, o planejamento não só é capaz de propor um tratamento mais eficiente como também em criar uma relação mais duradoura e lucrativa com o paciente.

Mas para que isso aconteça, é preciso saber “vender seu peixe”, demonstrando ao paciente porque aquele planejamento será benéfico a ele.

Além disso, nunca deixe de dar mais de uma opção, com diferentes valores e procedimentos para que o paciente opte por aquele que faça mais sentido para ele.

Anotou tudo aí? Então tire seu planejamento do papel e coloque em prática esse plano!

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